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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Eu escuto mesmo !!!



Marcelo Puche Jr chegou da praça, suado, com sede, lavou o rosto e sentou no sofá, disse:
 Que calor!!!
Eu prontamente liguei o ventilador por que ele estava suado do futebol com os amigos, mas de repente ele disse que barulho é esse?
E eu qual? 
Logo parei e prestei atenção junto com ele, a casa estava silenciosa, Laís está na escola. hahaha...
Então essa foto ai de cima faz barulho sabiam?
Quando venta eu não tinha percebido que uma raspa na outra e ambas fazem um barulhinho, vou ver se posso descrevê-lo...
tchitchiiiiiii, mais ou menos isso...
Ai ele olhou pra mim com aquela carinha suada e bochechas vermelhas e disse:



 AGORA EU ESCUTO MESMO...

Correu pro banheiro tomou um banho e saiu novamente, hoje é dia de natação...
E eu o esperei sair sentei na berada da minha cama,com os olhos lacrimenjando, o coração explodindo de 

felicidade, olhei pro céu e disse ao meu Senhor: Toda Honra e toda Glória a Ti Pai querido...


Obrigada meu Deus!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Vencemos e conseguimos a Manutenção, Sistema FM e IC bilateral.


Angela Guimarães, Eu Mônica Mendonça, Graziela e Maria Helena fomos a DPU e demos entrada na ação para assegurarmos o direito de nossos filhos e ou como a Angela ela mesma de ter a manutenção garantida pelo SUS, graças ao bom Deus conseguimos a manutenção, bilateral, Sistema FM  e back up, leiam a decisão deferida pela União.
Em todo nosso caminho que percorremos tivemos o apoio técnico de uma Mãe como muitas de nós, Geraldine Brandeburski mãe do Mau Mau e do Gui, ela nos ajudou explicando, angariando dados, provas e tudo que precisávamos pra juntar na nossa ação, enfim a todos que nos ajudaram nosso muito obrigado...
Essa foto a cima diz tudo, plantamos a semente no dia que fomos a DPU, regamos esperando ansiosamente pela decisão e agora com a vitória nas mãos podemos ver florescer o desejo dos nossos corações, a garantia de que nossos filhos terão seu direito assegurado e muitos outros implantados que virão.


Texto extraído do site da Defensoria Pública da União:


A Justiça Federal deferiu pedido em ação civil pública ajuizada pela Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU/RJ) e determinou que a União, o Estado e o município do Rio de Janeiro forneçam, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), o implante coclear bilateral, conhecido como ouvido biônico, e também a manutenção necessária ao aparelho. Atualmente, o SUS realiza apenas o implante coclear unilateral e atribui ao paciente a responsabilidade por despesas com reabilitação, sistema FM, dispositivo externo e manutenção, inviabilizando a continuidade do funcionamento após o fim da garantia, por falta de recursos do paciente. A cirurgia tem valor estimado em 100 mil reais e a manutenção do aparelho também apresenta alto custo. Para o defensor público federal Daniel Macedo, que acompanha a ação, o SUS incidia em duplo erro nessa questão: "primeiro, ao admitir somente o implante unilateral, entendendo razoável a audição apenas com um ouvido; e segundo porque, após três anos de garantia do dispositivo ou ao final da vida útil da bateria do aparelho, os implantados estavam condenados a retornar à surdez, depois de um longo período de adaptação". Ainda segundo Macedo, "era um contra-senso a União investir milhares de reais com os implantes e não custear a manutenção dos dispositivos, o que viola, além da dignidade da pessoa humana, os princípios da eficiência e economicidade, pois, ao final, tudo era desperdiçado". O processo foi iniciado pelo defensor Bernard Alô, hoje titular do Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva na DPU/Niterói. Em sua decisão, o juiz Iorio Siqueira D’Alessandri Forti, da 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro, argumentou que não faz sentido a falta de suporte após três anos de uso do aparelho. "Se for para ser assim, qualquer pessoa de bom senso saberá concluir que melhor seria para todos que o Estado não tivesse se dado ao trabalho de custear o implante e que a criança não tivesse tido a experiência auditiva só para ter a dimensão da falta que ela lhe fará num futuro breve e inexorável". O magistrado determinou que, em dez meses, o SUS passe a realizar implantes bilaterais. Forti também ordenou que, em quatro meses, seja oferecida a manutenção dos equipamentos, incluindo a compra de acessórios, baterias, trocas de peças e atualizações. A sentença ainda assegura a viabilização de aparelho substituto, quando o dispositivo externo estiver em conserto, e reposição da parte externa em caso de perda, roubo ou quando não for possível seu conserto, além do fornecimento do sistema FM e da terapia fonoaudiológica para aqueles que receberem o aparelho. O aparelho O implante coclear tem dois componentes: um interno e outro externo. O primeiro, composto de antena com ímã, receptor estimulador e cabo com filamento de múltiplos eletrodos envolvido por um tubo de silicone fino e flexível, é inserido no ouvido interno do paciente por meio de cirurgia. O componente externo contém microfone direcional, processador de fala, antena transmissora e dois cabos, sendo encaixado na parte exterior da orelha do paciente. Após a cirurgia, o paciente passa pela fase de reabilitação, que exige programação e regulagens periódicas do aparelho ao longo da vida, com equipamentos e procedimentos específicos. O acompanhamento dos implantados é feito por equipe multidisciplinar, mas a manutenção do aparelho é essencial para a obtenção de bons resultados. O uso do sistema FM permite ao paciente ouvir sem interferências decorrentes de ruídos, distância da fonte sonora e ecos, sendo imprescindível para as crianças em idade escolar. Defensoria Pública-Geral da União SBS Quadra 01, Blocos H/I, Lotes 26/27 - CEP: 70070-110 - Brasilia/DF