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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Um pouco da história do Implante Coclear pelo SUS no Brasil




 Em 1999  José Serra, então Ministro da Saúde autoriza a formação de centros de excelência para saúde auditiva, onde serão realizadas cirurgias de IC.  Aprovando logo de cara, Bauru e HC de São Paulo.

Em 2000  São aprovados os centros da Escola Paulista de Medicina e Santa Casa.

Em 2001  São aprovados os centros da Unicamp, Natal, Ribeirão Preto e Porto Alegre.

Em 2003  Entra em cena a era Lula, os centros de BH, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife e Curitiba estavam com seus papeis prontos para serem aprovados e receberam a informação que o projeto seria reavaliado e voltariam a conversar.

Em 2005 Redução em 27% dos valores de diversas órteses e próteses pagas pelo  SUS, as empresas pediram uma reunião com o MS onde verificaram que deram um remédio em dose errada... mas segundo o mesmo MS em carta oficial (isso foi o pior) não tinham dinheiro para acertar... se quisessem as empresas poderiam parar de fornecer ou dar um jeito com o fornecedor...afinal surdez não mata... ah! Os fornecedores de Marca Passo conseguiram não só que o valor voltasse como um aumento, pois ameaçaram não fornecer mais. Já pensou uma reportagem dizendo que pacientes estavam morrendo por falta de materiais cardíacos... Isso eles estavam preocupados... mas com o surdo – afinal não fala mesmo – estavam dando a
mínima.

Em 2008 Aberto 2 novos centros de IC no Brasil IMIP de Recife e Irmã Dulce em Salvador, ambos através de força política.

Em 2009  Estabelecido teto para a realização da cirurgia nos centros SUS antigos, reduzindo para esses centros as cirurgias mensais em quase 30%, aberto centros em MG(4) e Fortaleza, com um teto de 2 cirurgias mês.

2010 -  Abertos centros no Rio de janeiro e Paraná(2)  todos com teto de 2 cirurgias mês.

Resultado da pirotecnia característica desse governo:

Antes do atual governo,  tínhamos poucos centros, mas com capacidade de realizar 62 cirurgias/mês, depois da implementação do teto e abertura de novos centros a produção atual caiu para 60 cirurgias/mês, ou seja conseguiram diminuir, mas mostram o contrário a população cega por conta desses artifícios somente vistos na época da ditadura. Outro fato há fila em todos os centros que só não são maiores por conta dos convênios, porem mesmo assim o governo, através de seu órgão regulador (ANS) tenta acabar com isso.
Só de pensar que meu MARCELO faz parte desta história e que o Implante Coclear muda a vida de várias pessoas...É motivo de muita alegria...



 

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